O deputado federal e candidato a Senador pela Coligação Paraíba Unida Vital do Rego Filho, Vitalzinho (PMDB) afirmou na noite desta quinta-feira (12) que o Ministro da Educação, Fernando Haddad, passou a ser “o principal advogado na defesa dos interesses de Cajazeiras e região”, após audiência em que foi discutida a questão do funcionamento dos cursos de Medicina e Ciências do campus da UFCG na cidade.
Segundo Vitalzinho, Fernando Haddad se mostrou “extremamente receptivo às nossas argüições, ao que disse o governador José Maranhão, falando da importância dos investimentos em educação na região, e ao que foi colocado na reunião pelo reitor Thompson Mariz, pelo professor José Antônio e por todos os que estiveram presentes”.
Ele disse que, após ouvir atentamente as ponderações, Fernando Haddad concordou com tudo o que foi colocado e passou a defender a causa, apontando o caminho a ser seguido para a resolução do problema. “Ele nos orientou sobre as posições que devemos tomar em relação, por exemplo, ao Conselho Regional de Medicina e a outros órgãos, com o objetivo de manter o curso de Medicina em funcionamento”.
Sete novos cursos - Segundo Vitalzinho, o ministro também anunciou a implantação de mais sete cursos de graduação no campus de Cajazeiras, com o anúncio imediato da contratação de professores para a criação dos cursos de Biomedicina, Fisioterapia e Educação Física, e de quatro licenciaturas já para o próximo vestibular: Química, Física, Biologia e Matemática. Serão mais 200 vagas ofertadas, 50 para cada curso.
“A questão dos cursos de Medicina e Ciências são temas já resolvidos, pois foram muito bem encaminhados pelo próprio ministro”, disse Vitalzinho, lembrando que o ministro também assegurou a liberação de mais 12 vagas docentes para completar o quadro de professores da unidade acadêmica, garantido o funcionamento das licenciaturas.
Vitalzinho disse que as ponderações feitas pelo reitor da UFCG, Thompson Fernandes Mariz foram muito importantes para a tomada de decisão por parte do ministro. “Thompson colocou muito bem, ao citar que o parecer para o fechamento do curso de Medicina se baseou num protocolo de intenções, que só consente a autorização de funcionamento do curso se os dois relatórios - o do CNS e o do Inep - forem positivos.
Vitalzinho disse que o reitor usou argumentos convincentes, como a quantidade de professores do curso, por exemplo. “Ele destacou que o número de professores para o funcionamento do curso, considerado um ponto decisivo para no parecer negativo, teve um avanço considerável: de 33 docentes, em 2009, o quadro foi ampliado para 57”.
Segundo Vitalzinho, o reitor convenceu o ministro Fernando Haddad a considerar o relatório do Inep, com os dados atuais, que atribuiu Conceito 3 ao curso de Medicina de Cajazeiras, igual ao de Campina Grande. Para completar o quadro de professores, o reitor solicitou ao MEC autorização para realização de concurso público para 26 vagas.
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